domingo, 25 de setembro de 2011

Especial: Os futuros Vingadores


Os Vingadores tem estreia marcada para 27 de abril de 2012, mas a ansiedade já está me incomodando. Resolvi fazer um post especial com pequenas resenhas dos filmes individuais desses super-heróis. Já deixo claro que nunca li nenhuma HQ de nenhum dos super-heróis dos filmes resenhados aqui, portanto levem isso em consideração.

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Homem de Ferro (2008)


O mais bem sucedido dos filmes dos futuros Vingadores, Homem de Ferro também é o mais cômico e divertido. Tony Stark é um super-herói atípico: um multimilionário mulherengo, irresponsável e egocêntrico. O amadurecimento de sua personalidade é muito bem feito na tela e Stark realmente se torna um herói aos olhos do espectador; o mais estiloso dos quatro Vingadores, diga-se de passagem. O design da armadura vermelha e dourada é bonito, os efeitos de vôo e movimento são incríveis e as sequências de ação, apesar de poucas, são empolgantes.

Compensando a escassez de ação, estão as excelentes atuações de Robert Downey Jr, o Tony Stark perfeito e insubstituível, Gwyneth Paltrow, como a adorável e fiel Pepper Potts (melhor namorada das quatro dos Vingadores), e Jeff Bridges, o cruel Obadiah Stane, vilão que se torna o Monge de Ferro com o protótipo de armadura criado por Stark.

Nota: 8



O Incrível Hulk (2008) 


O mais recente filme do Incrível Hulk traz um protagonista estranho e sem carisma, tanto como o Bruce Banner do Edward Norton ou como o brutamonte verde de computação gráfica. O começo do filme, com Bruce na América Latina fugindo do General Ross, chega a incomodar com personagens falando português erroneamente e de forma artificial. Outro problema é o mistério desnecessário com a forma do Hulk, que teve uma primeira aparição chata em que só se via vislumbres da criatura em meio à escuridão e destruição e ao som de gritos e urros, como num filme de terror. As piadas com os batimentos cardíacos e as calças de Banner são tão frequentes que se tornam irritantes. 

Os pontos positivos do filme são Betty Ross (Liv Tyler) e Emil Blonsky (Tim Roth). A pouca química que há entre Bruce e Betty, e toda a emoção que há entre os dois, só é transmitida pela boa atuação de Liv Tyler. Enquanto isso, a fascinação pelo poder resultante dos raios gama do vilão Emil Blonsky provém alguns dos melhores momentos do filme.

Talvez com um prólogo maior para dar contexto e apresentar mais eficientemente os personagens e a trama, o Norton como Bruce Banner poderia até nos fazer torcer pelo personagem.

Nota: 4



Homem de Ferro 2 (2010)


Homem de Ferro 2 cumpre o que toda continuação deveria: mantém todas as qualidades e supera as fraquezas do anterior. Seis meses após os acontecimentos do primeiro filme, o mundo todo conhece o Homem de Ferro, ídolo da população norte-americana, e isso atrai inimigos: Justin Hammer, dono de uma empresa rival da Stark Industries, e Ivan Vanko, cujo pai havia trabalhado com Howard Stark, pai de Tony, e não recebeu crédito por colaborar com a criação do reator de arcos usado no traje do Homem de Ferro.

Com dois vilões em cena, a consequência é mais ação. Vanko (Mickey Rourke) usa tecnologia semelhante à do Homem de Ferro e assusta o mundo inteiro. Hammer (Sam Rockwell) se alia à Vanko, financiando a criação de armas ainda mais perigosas contra Stark. A última sequência de ação é longa e de tirar o fôlego.

Pra quem se pergunta por que a mesma nota, o primeiro filme tem um feeling único por dar uma origem bem construída ao herói, além do fator novidade, e mostrar drama superior ao do segundo.

Nota: 8



Thor (2011) 


O mais fantástico e visualmente impressionante dos filmes dos futuros Vingadores, Thor mistura mitologia nórdica e magia com o universo dos super-heróis, uma combinação estranha, mas que funciona muito bem na prática. O protagonista tem história parecida com a de Tony Stark: é arrogante e egocêntrico no início, mas passa por experiências que o ajudam a amadurecer e rever suas atitudes. No caso deste, o amadurecimento vem com a vivência na Terra, como humano, após ser banido de Asgard – Thor se apaixona por Jane Foster (Natalie Portman), cientista que o socorre, e aprende uma lição de humildade imposta por seu pai, Odin, necessária para recuperar seus poderes. Teoricamente é interessante, mas a mudança da personalidade de Thor é brusca e pouco convincente na tela, assim como o amor repentino entre ele e Jane.

As batalhas encantam graças aos caprichados efeitos especiais. Os poderes dos Gigantes do Gelo, Thor girando o estrondoso Mjolnir e invocando relâmpagos, os raios mortais do Destruidor e a estonteante Bifrost enchem os olhos de empolgação, como todo filme de super-herói deveria fazer.

O elenco tem grandes nomes, como Anthony Hopkins, Rene Russo, Stellan Skarsgard e a já citada Natalie Portman. Além do ator Chris Hemsworth, que se entregou ao papel e fez um ótimo trabalho como o Deus do Trovão, e Tom Hiddleston, que está igualmente bem como Loki e divide o melhor drama do filme com o consagrado Anthony Hopkins.

Pessoalmente, é o meu favorito dos cinco filmes. Sempre fui fascinado pelas mitologias grega e nórdica, e os efeitos visuais de Thor, incluindo a arquitetura e cultura de Asgard, são deslumbrantes.

Nota: 8



Capitão América: O Primeiro Vingador (2011) 


Hollywood conseguiu: Capitão América é o mais carismático dos quatro Vingadores do cinema. Steve Rogers (Chris Evans) é o modelo perfeito de um super-herói. Apesar de sofrer bullying por seu corpo magricela e baixa estatura, sempre exibiu bondade e coragem descomunais. E continuou com as mesmas virtudes após se tornar o robusto Super Soldado, Capitão América. Seu romance com a agente Peggy Carter (Hayley Atwell) é o mais delicado de todos os dos quatro super-heróis.

Porém, o resto do filme não faz jus ao seu protagonista. A ação é o ponto mais fraco. Sempre que uma sequência de ação está prestes a empolgar, termina. Faltaram criatividade e impacto nos confrontos e momentos dramáticos. O vilão, Caveira Vermelha (Hugo Weaving), tem a personalidade forte que se espera de um vilão nazista, mas foi mal aproveitado e teve uma derrota decepcionante. Além disso, a trama envolvendo a arma dos deuses ficou extremamente confusa e, provavelmente, só fará sentido ao assistirmos Os Vingadores.

Nota: 6

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Agora é esperar para ver como eles se saem juntos.

5 comentários:

  1. Nunca fui fã de filmes de super-heróis, tanto que o único filme que assisti dos 5 que você escreveu foi Homem de Ferro. Ainda assim, confio na sua avaliação dos filmes que não vi, porque a do Homem de Ferro foi bem justa. Ainda não tenho vontade de ver a sequência, mas fiquei com vontade de ver Thor (grande parte por causa da Natalie Portman) e Capitão América pelo carisma que você disse ter o protagonista.

    Você está se saindo bem, Onã =D
    Estou esperando os próximos posts

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  2. Sou igual á Ly, a não ser porque além de Homem de Ferro eu vi Tor, mas achei uma bosta. Pelo menos foi o ÚNICO filme desses blockbusters que teve um gostosão, ao invés de uma (ou várias) gostosonas. Achei justo. Mentira, ainda falta muito pras coisas ficarem justas pras mulheres.

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  3. Desses só vi o primeiro Homem de Ferro e Hulk *facepalm*. Gostei muito de Homem de Ferro e achei Hulk um cu (só não é pior que aquele anterior, com os poodles gigantes).
    Quero ver todos os outros mas tenho um pouco de receio com Thor. O romance parece ter sido bem forçado, entre outras coisas. A impressão que eu tenho, sem ter visto, é que ficou muito corrido. Mas enfim, vou ver de qualquer forma mesmo D:
    Homem-Aranha vai fazer falta no filme dos Vingadores.

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  4. ps: QUE HORRÍVEL O GAVIÃO ARQUEIRO, pqp. Podiam ter escolhido um ator mais apresentável...

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